Quando falamos do conceito de Estado,
referimo-nos aos mecanismos de controle político de um governo que rege
determinado território. Organizações como um Parlamento ou um Congresso,
instituições legais e um exército permanente são ferramentas utilizadas
por um governo para controlar as várias esferas que compõem a sociedade
de um Estado-nação. Um Estado-nação é
constituído por uma massa de cidadãos que se considera parte de uma
mesma nação. Sob essa perspectiva, podemos afirmar que todas as
sociedades modernas são Estados-nações, isto é, todas as
sociedades modernas estão organizadas sob o comando de um governo
instituído que controla e impõe suas políticas.
Muito embora a entidade do Estado tenha
existido em vários momentos de nossa história, há algumas
características que diferenciam os Estados-nações modernos que
observamos hoje daqueles que surgiram em sociedades tradicionais e não
industriais. O sociólogo Anthony Guiddens pontua as principais
diferenças que podemos observar ao compararmos os dois momentos
distintos dessa forma de organização:
Soberania - A Idade Média
caracterizou-se pelo absolutismo e pelos governos monárquicos, nos
quais a figura do Estado estava atrelada à figura do Rei. Porém, os
territórios sobre os quais esses Estados tradicionais exerciam domínio
estavam muito mal definidos, e o nível de controle do governo central
era precário, se compararmos com o que vemos hoje. O princípio da
soberania de um Estado, ou o exercício da autoridade absoluta que um
governo deve ter sobre o território ao qual pertence, era ainda mal
definido e não era tão relevante quanto é nos Estados contemporâneos.
Cidadania – A ideia de
cidadania, ou seja, a condição de cidadão que aqueles que detêm o
direito de participação na vida política de um Estado possuem, não
existia para a grande maioria dos indivíduos que integrava os Estados
tradicionais. A maior parte da população demonstrava pouco ou nenhum
interesse nos assuntos referentes aos seus governantes. Os direitos
políticos, ou o poder de exercer influência sobre assuntos políticos,
eram reservados apenas para uma pequena parcela da população. Em
contrapartida, nos Estados-nações modernos, a maior parte das pessoas
que vive sob a jurisdição de um sistema político é cidadã, partilhando
de direitos e deveres assegurados por seu governo, tendo ainda o poder
de interferência e influência nas decisões políticas de seu interesse.
Nacionalismo – O
sentimento de nacionalismo é um dos pontos mais característicos de um
Estado-nação. Esse sentimento está atrelado a um conjunto de símbolos e
convicções vistos como traços representativos de uma determinada
identidade nacional. O nascimento de um sentimento nacionalista
tornou-se uma das principais fontes de força unificante e mobilizadora.
Línguas em comum, religiosidade e símbolos foram usados como pontos de
aglomeração de povos, que passaram a se ver representados por sua
nacionalidade.
Guerra Fria
Causas
A União Soviética buscava implantar o socialismo em outros países para que pudessem expandir a igualdade social, baseado na economia planificada, partido único (Partido Comunista), igualdade social e falta de democracia. Enquanto os Estados Unidos, a outra potência mundial, defendia a expansão do sistema capitalista, baseado na economia de mercado, sistema democrático e propriedade privada.Com o fim da Segunda Guerra Mundial o contraste entre o capitalismo e socialismo era predominante entre a política, ideologia e sistemas militares. Apesar da rivalidade e tentativa de influenciar outros países, os Estados Unidos não conflitou a União Soviética (e vice-versa) com armamentos, pois os dois países tinham em posse grande quantidade de armamento nuclear, e um conflito armado direto significaria o fim dos dois países e, possivelmente, da vida em nosso planeta. Porém ambos acabaram alimentando conflitos em outros países como, por exemplo, na Coréia e no Vietnã
Com o objetivo de reforçar o capitalismo, o presidente dos Estados Unidos, Harry Truman, lança o Plano Marshal, que era um oferecimento de empréstimos com juros baixos e investimentos para que os países arrasados na Segunda Guerra Mundial pudessem se recuperar economicamente. A partir desta estratégia a União Soviética criou, em 1949, o Comecon, que era uma espécie de contestação ao Plano Marshall que impedia seus aliados socialistas de se interessar ao favorecimento proposto pelo então inimigo político.
A Alemanha por sua vez, aderiu o Plano Marshall para se restabelecer, o que fez com que a União Soviética bloqueasse todas as rotas terrestres que davam acesso a Berlim. Desta forma, a Alemanha, apoiada pelos Estados Unidos, abastecia sua parte de Berlim por vias aéreas provocando maior insatisfação soviética e o que provocou a divisão da Alemanha em Alemanha Oriental e Alemanha Ocidental.
Em 1949, os Estados Unidos juntamente com seus aliados criam a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) que tinha como objetivo manter alianças militares para que estes pudessem se proteger em casos de ataque. Em contra partida, a União Soviética assina com seus aliados o Pacto de Varsóvia que também tinha como objetivo a união das forças militares de toda a Europa Oriental.
Entre os aliados da Otan destacam-se: Estados Unidos, Canadá, Grécia, Bélgica, Itália, França, Alemanha Ocidental, Holanda, Áustria, Dinamarca, Inglaterra, Suécia, Espanha. E os aliados do Pacto de Varsóvia destacam-se: União Soviética, Polônia, Cuba, Alemanha Oriental, China, Coréia do Norte, Iugoslávia, Tchecoslováquia, Albânia, Romênia.
Origem do nome
É chamada "fria" porque não houve uma guerra direta entre as superpotências, dada a inviabilidade da vitória em uma batalha nuclear.Envolvimentos Indiretos
Guerra da Coréia : Entre os anos de 1951 e 1953 a Coréia foi palco de um conflito armado de grandes proporções. Após a Revolução Maoista ocorrida na China, a Coréia sofre pressões para adotar o sistema socialista em todo seu território. A região sul da Coréia resiste e, com o apoio militar dos Estados Unidos, defende seus interesses. A guerra dura dois anos e termina, em 1953, com a divisão da Coréia no paralelo 38. A Coréia do Norte ficou sob influência soviética e com um sistema socialista, enquanto a Coréia do Sul manteve o sistema capitalista.Guerra do Vietnã : Este conflito ocorreu entre 1959 e 1975 e contou com a intervenção direta dos EUA e URSS. Os soldados norte-americanos, apesar de todo aparato tecnológico, tiveram dificuldades em enfrentar os soldados vietcongues (apoiados pelos soviéticos) nas florestas tropicais do país. Milhares de pessoas, entre civis e militares morreram nos combates. Os EUA saíram derrotados e tiveram que abandonar o território vietnamita de forma vergonhosa em 1975. O Vietnã passou a ser socialista.
Fim da Guerra Fria
A falta de democracia, o atraso econômico e a crise nas repúblicas soviéticas acabaram por acelerar a crise do socialismo no final da década de 1980. Em 1989 cai o Muro de Berlim e as duas Alemanhas são reunificadas.No começo da década de 1990, o então presidente da União Soviética Gorbachev começou a acelerar o fim do socialismo naquele país e nos aliados. Com reformas econômicas, acordos com os EUA e mudanças políticas, o sistema foi se enfraquecendo. Era o fim de um período de embates políticos, ideológicos e militares. O capitalismo vitorioso, aos poucos, iria sendo implantado nos países socialistas.
Terrorismooooooo!!!!!
Nos dias atuais o terrorismo é visto e praticado de forma diferente com que se manifestava antigamente, pois exige planejamento, objetivos em foco, recursos financeiros e a presença de guerreiros. Acredita-se que atos terroristas são financiados por pessoas bem sucedidas que simpatizam com o movimento, por pessoas ligadas ao governo que tentam secretamente destruir algo e ainda pessoas envolvidas com o tráfico de drogas. Os terroristas utilizam explosivos, gases nocivos, vírus, bactérias, materiais radioativos, armamentos atômicos e ainda seqüestros e assassinatos.
Os principais grupos terroristas são:
Al Qaeda: Liderado por Bin Laden,
Hamas: Contrário aos judeus;
Jihad Islâmico: Organização religiosa contra palestinos,
Hezbollah: Islâmicos contra a intervenção ocidental em região islâmica.
O principal ato terrorista ou o mais focado foi o ocorrido em 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos, contra as duas torres do World Trade Center e o Pentágono. Dois aviões seqüestrados pela Al Qaeda (supostamente) se chocaram contra as torres gêmeas e posteriormente um se chocou contra o Pentágono para intimidar o governo norte-americano, que respondeu aos atentados atacando as montanhas do Afeganistão que abrigava Osama Bin Laden, líder da Al Qaeda.
O CONTINENTE EUROPEU
A Europa é um continente
situado em três hemisférios distintos: o setentrional, o ocidental e o
oriental. Localiza-se a oeste da Ásia, ao norte da África, a leste do
Oceano Atlântico e ao sul do Oceano Glacial Ártico. As sociedades que
habitaram esse continente foram as principais responsáveis pela
colonização da maior parte dos demais territórios do planeta, sendo, por
isso, denominado como o “centro do mundo”, apesar de, em termos
cartográficos, essa expressão ser considerada errônea.
A Europa reúne um total de 50 países,
sendo que dois deles também fazem parte da Ásia: A Turquia e a Rússia.
Apesar desse número elevado de países, a sua área é pequena, com cerca
de 10.180.00 km². Se não contarmos com a Rússia, país em que a maior
parte do seu território localiza-se na Ásia, seu espaço diminui para uma
área menor que o Brasil, possuindo, no entanto, muito mais países do
que o Brasil possui em estados.
Essa grande concentração de pequenos
territórios explica-se pelas históricas relações de instabilidade que
marcaram a região. Como foi na própria Europa que primeiro se
estabeleceu a ideia de Estado moderno, foi lá também que as diferentes
nações começaram primeiro as suas lutas pela constituição de seus
próprios estados. Essa luta, vale lembrar, ainda está presente em muitos
locais, com destaque para a Espanha, onde catalães, bascos, navarros e
outros povos buscam pela formação de seus próprios países, o que
elevaria ainda mais o número de Estados nesse continente.
A despeito dessa ampla fragmentação, a
Europa passa, curiosamente, por um efeito contrário de integração graças
à formação e expansão da União Europeia. Esse bloco econômico, além de
ser responsável pela utilização do euro na maioria dos seus
países-membros, praticamente eliminou as fronteiras entre os seus
territórios, apesar de isso ter provocado efeitos de reação em partes da
população, que vêm se embebendo cada vez mais de pensamentos
xenofóbicos (de aversão a estrangeiros).
A população europeia, em dados recentes, é
de 740 milhões de habitantes aproximadamente. Demograficamente, o
continente caracteriza-se pelos fluxos migratórios internos (graças à
existência da União Europeia) e, principalmente, externos, com muitos
estrangeiros advindos de países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento.
Por outro lado, a média de idade na população vem se elevando de forma
significativa, graças às baixíssimas taxas de natalidade e mortalidade
registradas ao longo dos últimos 20 anos.
HIDROGRAFIA
Definição
A hidrografia é o ramo da geografia
física que estuda as águas do planeta, abrangendo portanto rios, mares,
oceanos, lagos, geleiras, água do subsolo e da atmosfera. A grande parte
da reserva hídrica mundial (mais de 97%) concentra-se em oceanos e
mares, com um volume de 1.380.000.000 km³. Já as águas continentais
representam pouco mais de 2% da água do planeta, ficando com um volume
em torno de 38.000.000 km³.
Hidrografia do Brasil
O Brasil tem um dos maiores complexos
hidrográficos do mundo, apresentando rios com grandes extensões,
larguras e profundidades. A maioria dos rios brasileiros nasce em
regiões pouco elevadas, com exceção do rio Amazonas e de alguns
afluentes que nascem na cordilheira dos Andes. O Brasil possui 8% de
toda a água doce que está na superfície da Terra. Além disso, a maior
bacia fluvial do mundo, a Amazônica, também fica no Brasil. Somente o
rio Amazonas deságua no mar um quinto de toda a água doce que é
despejada nos oceanos.